sexta-feira, 28 de maio de 2010

por e-mail

quando nos achamos nos outros parece que algo está perdido para sempre
aquela palavra que não foi mencionada, escrita, agora é tarde, outros a tomam, viram propriedade alheia, e a palavra era solta, a ideia era apenas a minha ideia do gesto.
não houve o gesto, afinal por herança sou vítima da preguiça...
uma eterna vítima...
hoje comecei o dia com um conto de clarice
devaneio e embriaguez de uma rapariga
embriago-me, mas diluo-me antes da hora
escolho a cama

e a caneta e o papel
inermes sobre a dura mesa.

(para adriane b. em 21/05/2010, outra sexta...)

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